Resenha: O Príncipe dos Canalhas

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Editora: Arqueiro
Autor(a): Loretta Chase
Título Original: Lord of scoundrels
Páginas: 286
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Sebastian Ballister é o grande e perigoso marquês de Dain, conhecido como lorde Belzebu: um homem com quem nenhuma dama respeitável deseja qualquer tipo de compromisso. Rejeitado pelo pai e humilhado pelos colegas de escola, ele nunca fez sucesso com as mulheres. E, a bem da verdade, está determinado a continuar desfrutando de sua vida depravada e pecadora, livre dos olhares traiçoeiros da conservadora sociedade parisiense. Até que um dia ele conhece Jessica Trent...Acostumado à repulsa das pessoas, Dain fica confuso ao deparar com aquela mulher tão independente e segura de si. Recém-chegada a Paris, sua única intenção é resgatar o irmão Bertie da má influência do arrogante lorde Belzebu.Liberal para sua época, Jessica não se deixa abater por escândalos e pelos tabus impostos pela sociedade – muito menos pela ameaça do diabo em pessoa. O que nenhum dos dois poderia imaginar é que esse encontro seria capaz de despertar em Dain sentimentos há muito esquecidos. Tampouco que a inteligência e a virilidade dele pudessem desviar Jessica de seu caminho.Agora, com ambas as reputações na boca dos fofoqueiros e nas mãos dos apostadores, os dois começam um jogo de gato e rato recheado de intrigas, equívocos, armadilhas, paixões e desejos ardentes.

Há tempos que não lia um livro que me deixava com aquele gosto de quero mais. Não esperava me apaixonar verdadeiramente por Dain e por Jessica. Não esperava me apaixonar e transformar esse em um dos meus romances históricos favoritos, então, se apaixone comigo.


O livro conta a história de Sebastian Ballister, o lorde Belzebu, isso se dá em fato de Dain não ser nada belo,e seu pai o considerar filho do demônio.Sua mãe partiu quando ele era jovem e ele viveu uma eterna guerra com seu pai, enriqueceu, mas jamais conseguiu ter a mulher que desejava. 



E então ele conhece Jessica Trent, irmã de um homem que ele estava sendo uma péssima influencia, ele se encanta e se atrai pela sua beleza e sua língua. O romance ocorre no belo estilo cão e gato, até que ambos se rendam, se apaixonem, e se entreguem a um romance lindo.

Me apaixonei por tantas nuances que é difícil falar . Dain é um dos melhores mocinhos que já li.A narração em terceira pessoa, que intercala entre ambos, faz com que conheçamos mais o passado trágico e sofrido de Dain. De como ele sofre por nunca poder ter as mulheres que deseja, os golpes das vida e tudo que vive em seu intimo. Ele é profundo, num mar de dureza, apesar de suave e bruto, sabe amar e ter raiva, ser gentil e ter raiva. Eu queria conhecer e ter mais dele do que as quase trezentas páginas me proporcionam.



Jessica também foi uma bela surpresa. Ela é forte, independente e não segue regra alguma da época. Não teme o lorde, não sente repulsa, e cada célula do seu corpo clama por ele. Ela não se incomoda em ferir e conquista o belo e indomável homem com sua língua, ajudar seu irmão e desperta o amor num coração que não conhecia isso.


O melhor do livro é o humor, os diálogos que entre palavras difíceis te arrancam suspiros e risos. O livro traz uma trama que não possui apenas um romance, mas uma bela lição, um coração amolecendo e um amor surgindo. Não se iludam, romances históricos não são fúteis ou levianos. Eles possuem uma bela mensagem sempre, nem que seja: se entregue ao amor.

Então, se a bela capa e a ideia de um romance não o fizer ler esse livro, não sei o que fará vocês lerem. O Príncipe dos Canalhas me deu vontade de mais, muito mais.

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